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Educação Geográfica Anticolonial


O colonialismo é uma força opressora constante na realidade brasileira. O colonialismo é uma ação ininterrupta das forças produtivas capitalistas que organizam os meios de produção e, consequentemente, a reprodução da vida diária. A escola está nessa estrutura produtiva e de reprodução da vida cotidiana. A pandemia apresentou as fragilidades materiais da classe trabalhadora constituída como fonte de mão de obra para o mercado.

O colonialismo está presente na educação brasileira por ser uma força de organização do conhecimento e de prática, por isso é preciso superar essa condição opressora e criar um pensamento realmente crítico que consiga constituir uma força que rompa essa estrutura escravocrata, machista e racista.

A educação anticolonial pela Geografia parte do momento imediato, da relação real com a construção de uma escala de luta que articula os processos históricos com a realidade imediata que almeja romper com toda estrutura capitalista. Educar contra o colonialismo significa não buscar as mesmas fontes que nos deram para pensar, ou seja, estamos sempre acostumados com as fontes de teóricas e teóricos europeus e estadunidenses, e com isso esquecemos completamente nossa origem africana e latino-americana e que precisamos superar essa condição intelectual de subordinação a Europa e EUA.

A Geografia luta por mudanças dentro da regra do jogo criado espacialmente pela classe dominante. Lutam toda a Geografia por melhores condições de vida, mas esquecem de um detalhe: as classes dominantes fizeram as regras do jogo, fizeram o espaço por meio da economia, da justiça e da força.

Precisamos construir uma Geografia com outras categorias de análise e que consigam apresentar a superação de um mundo que oprime. A violência e o poder são estruturas completamente ignoradas no Ensino de Geografia. É preciso denunciar a violência e o poder nas suas muitas formas, conteúdos e manifestações para que consigamos constituir um caminho de ruptura com os males do capitalismo, do racismo, do machismo e de toda forma de preconceito.

fale@anticolonialismo.org

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